CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Gatos-de-algália
Nossa!
Como são bons os aromas perfumais das doces pequerruchas das praças!
Poderíamos morrer agora já que nossos narizes prontos estão,
Até que enfim saciáveis.
Não olhes nunca mais as sombras dos outros.
Apartaram-te com lastimosos gritos do alto do longe
O que resta!
São,
Deliciosos aromas gatos-de-algália
Ficam, perduram, persistem...
Fiam vaidades decepadas como profundos rostos que não dizem oi.
Advinhações não pregam cristos em cruzes,
Tu jamais terias armaduras brilhantes de espíritos,
Já que o seu! Seu não mais é,
Quando sem perceberes,
Do jeito que gestos fogem dos olhos
Tu vendeste ao demônio apavorado o seu significado
Veias torpes – caminhos do sangue pleno.
Objetar o que real não há
O que há, são brancuras nos dedos
Haja vista corpos de desertos infelizes barcas timbradas
Pela ampulheta feita de cheiro a contar.
Almíscar na pele do desejo sem face
Mio sofrido
A chiar nas esquinas.
Apertas suaves caudalosas searas,
Na lástima de ser toda a Cachimira
Tardes não esperam mais ninguém,
Músicas não encontram mais nenhuma alma
Somente perfumes têm gatos-de-algália.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2385 leituras
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Soma de poemas | 5 | 2.007 | 02/27/2018 - 12:09 | Português | |
Poesia/Geral | Abismo em seu libré | 0 | 2.196 | 12/04/2012 - 00:35 | Português | |
Poesia/Geral | Condado vermelho | 0 | 2.811 | 11/30/2012 - 22:57 | Português | |
Poesia/Geral | Ois nos beijos | 1 | 1.886 | 11/23/2012 - 11:08 | Português | |
Poesia/Geral | Dores ao relento | 0 | 2.192 | 11/13/2012 - 21:05 | Português | |
Poesia/Geral | Memórias do norte | 1 | 1.301 | 11/10/2012 - 19:03 | Português | |
Poesia/Geral | De vez tez cromo que espeta | 0 | 2.329 | 11/05/2012 - 15:01 | Português | |
Poesia/Geral | Cacos de teus átomos | 0 | 1.752 | 10/29/2012 - 10:47 | Português | |
Poesia/Geral | Corcovas nas ruas | 0 | 2.310 | 10/22/2012 - 11:58 | Português | |
Poesia/Geral | Mademouselle | 0 | 1.579 | 10/08/2012 - 15:56 | Português | |
Poesia/Geral | Semblantes do ontem | 0 | 1.653 | 10/04/2012 - 02:29 | Português | |
Poesia/Geral | Extravio de si | 0 | 2.185 | 09/25/2012 - 16:10 | Português | |
Poesia/Geral | Soprosos Mitos | 0 | 2.698 | 09/17/2012 - 22:54 | Português | |
Poesia/Geral | La boheme | 0 | 2.441 | 09/10/2012 - 15:51 | Português | |
Poesia/Geral | Mar da virgindade | 2 | 1.646 | 08/27/2012 - 16:26 | Português | |
Poesia/Geral | Gatos-de-algália | 0 | 2.385 | 07/30/2012 - 16:16 | Português | |
Poesia/Geral | Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios | 2 | 1.727 | 07/23/2012 - 01:48 | Português | |
Poesia/Geral | Vales do céu | 0 | 1.493 | 07/10/2012 - 11:48 | Português | |
Poesia/Geral | Ana acorda | 1 | 2.089 | 06/28/2012 - 17:05 | Português | |
Poesia/Geral | Prato das tardes de Bordô | 0 | 1.865 | 06/19/2012 - 17:00 | Português | |
Poesia/Geral | Um sonho que se despe pela noite | 0 | 1.837 | 06/11/2012 - 14:11 | Português | |
Poesia/Geral | Ave César! | 0 | 2.555 | 05/29/2012 - 18:54 | Português | |
Poesia/Geral | Rodapés de Basiléia | 1 | 1.674 | 05/24/2012 - 03:29 | Português | |
Poesia/Geral | As luzes falsas da noite | 0 | 2.502 | 05/14/2012 - 02:08 | Português | |
Poesia/Geral | Noites com Caína | 0 | 1.747 | 04/24/2012 - 16:19 | Português |
Add comment