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Grito
Quisera eu destronava tanta amargura;
Por este amor que sendo meu me não pertence;
Qual cataclismo que apesar de meu me vence;
Deste pesar que me envolveu e que perdura;
Sucumbindo venho de um sonho degradado;
Que no meu peito me destroça o sossêgo;
Endurecidos os sentimentos sem chamêgo;
Pudera eu calar o grito sossegado;
Se eu pudesse sucumbia se não me viste;
Se esta desdita me apagasse o ser mundano;
Mal me fôra por me temer tanta dormência;
Me vendo a alma se por bem me não assiste;
Levitando o pensamento vão, leviano;
De suster dextro algo e desta vil existência.
Jorge Ferreira dos Santos
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Poesia :
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Comentários
Muito bom!
Continue assim, que ao menos eu estou gostando hehehe ((:
Muito obrigado!
Muito obrigado meu Amigo!
Já começo a tentar rebuscar como vc faz, não se compara mas, vou tentando.
Um grande abraço!
Jorge