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Grito de libertação
Grito de libertação
Maldito poeta, filho da gênese do absurdo
E amante da loucura do indefinido
Abre tua boca casta e teu coração profundo
E te libertas deste exílio.
Tua terra ainda trás primores
Como trás conceitos de além-mar
Por ventura perdeste amores
Para neste inferno avulso naufragar.
Teu grito não foi tão nobre
Pouco menos foi plebeu
Das classes, a mais triste; a pobre
Foi a que te acometeu.
Regurgita esta sinfonia maldita,
Este sopro errante e fúnebre
Antes do aportar do meio dia
No trópico de câncer.
Sim. Vão matar a cachorra baleia
Ao meu dia de um tarde de verão
Em plena revolução industrial
No ABC paulista.
Mas fecha tua boca, a revolução passou
Assim como os conceitos dos clowns de Shakespeare
A bossa nova, a pós-modernidade
E só ficou o caos.
As metrópoles não param
As ruas ainda ouvem os zunidos dos pirilampos
Dos poetas noctívagos a moda ainda
Dos poetas sem poesia.
A língua ainda não morreu e a escrita ainda existe
Apesar de instantânea como o pós do pós-moderno
E vaga vacilante como o pensamento de um pobre homem
Em pleno terminal do Siqueira às seis da tarde.
Faltou poesia? Ou a poesia dormia?
Creo que não. A poesia é séria demais
Talvez oculta nos seios de uma bela moça
Que sequer alguém consiga notá-la
Que sequer alguém ousou desvendá-la.
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Poesia :
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Comentários
Re: Grito de libertação
Talvez oculta nos seios de uma bela moça!!!
Talvez sim!!!
:-)
Re: Grito de libertação
Olha está muito bom teu grito , teu brado , teu não ao conformismo.
Parabéns
Abraços
Susan