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Má sorte

Má sorte

Nego a sorte, de não ter o que não tive;
Quanta revolta, do quanto que não vivi;
Sempre de mim, bendita dor se escondeu;

Arrasto o porte, plo chão onde não estive;
Findo da vida, porquanto não existi;
Achar tentando, o que nunca se perdeu.

Tão vago é o sentido, desta vida;
Que me intriga, o não saber, ou nada ser;
De saber, que saber, a nada leva.

Quanta desta vida, nos é perdida;
Por quanto, se nos é imposto aprender;
Plo ter, que nos transforma, o sol em treva.

Jorge Ferreira dos Santos

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terça-feira, abril 10, 2012 - 11:08

Poesia :

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Jokalink

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