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Hei-de morrer gordo e bonacheirão

Hei-de morrer gordo e bonacheirão
Mais inchado que um balão
Da poesia por cortesia
Venha a tripa e o rojão

E se me fugir a valentia
Se na pança eu for só azia
Paciência para a maledicência
Farei o que nenhum outro faria

Comerei a minha própria demência
Com talheres de inteligência
E que graça terá a desgraça
Desta minha incontinência

Hei-de comer até a traça
A mentira e a falácia
E surpreenderei sem surpresa
O amante sorrateiro da audácia

Quero para sobremesa
A formosura e a beleza
Um digesto whisky prá digestão
E um café forte pois com certeza

Hei-de morrer gordo e bonacheirão

E paciência
ninguém me levará a mal
Se por cortesia e delicadeza
Não houver desgraça nem surpresa
Ou sequer maledicência
Só poesia sobre a mesa
No dia do meu funeral

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terça-feira, fevereiro 3, 2009 - 17:50

Poesia :

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admin

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Comentários

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Re: Hei-de morrer gordo e bonacheirão

Um poema bem escrito, gostei!!! :-)

imagem de mariamateus

Re: Hei-de morrer gordo e bonacheirão

Um digesto whisky prá digestão

ENTRETANTO OS BIXINHOS AGRADECEM!! :-)

TEM GRAÇA.

ABRAÇO

imagem de ÔNIX

Re: Hei-de morrer gordo e bonacheirão

Nota-se que já está a começar a encher-se. De poesia ha-de morrer, e depois quiça, renascer

Bjs

imagem de Anonymous

Re: Hei-de morrer gordo e bonacheirão

Agradeço os comentários de todos e aproveito para pedir desculpa pelo facto de andar tão silencioso.
Leio todavia os vossos textos com prazer.

imagem de Conchinha

Re: Hei-de morrer gordo e bonacheirão

Seria merecido!
Entretanto espero que a vida te vá enchendo a pança.
Abraço

imagem de Anonymous

Re: Hei-de morrer gordo e bonacheirão

"As nuvens são como chefes... quando desaparecem, o dia fica lindo!" (Zé Ninguém)

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