Holocausto + fim do exílio

Meus irmãos morreram com brutalidade
meus irmãos sufocaram-se nas câmaras de gás,
que vergonha eu sinto da humanidade
sempre distante de um plano de paz.

Quero que esse canto ecoe em todos os cantos,
e que meu pranto se junte aos milhares de prantos,
quero que a opressão acabe e não mais
se sujem de sangue enquanto falam de paz.

Nas mãos dos algozes eram experimento,
imagino o pavor que suas almas sentiram,
a vida e a morte no pensamento,
e a saudade no peito dos que já partiram.

Pelo fogo é combatido todo aquele que informa,
pela injusta justiça chamada:contra reforma.
mas por trás de tudo isso,eis que surge uma presença
eu a chamo de salvação,outros de renascença.

Morriam de fome nos campos de concentração,
de tiro,de pestes;pelo preconceito,
amontoavam-se cadáveres no chão
para a crueldade:um grande feito.

Minha luta é pela liberdade,
minha única verdade,
para que o medo não venha a ser:
a sua arma de poder.

Meu apelo em todas as guerras
é para que unamos nossas mãos,
e lembremos de todas as terras
onde morreram nossos irmãos.

Estas estrofes dedico à todos os injustiçados,
feiticeiras,reformistas,judeus,
todos como feras caçados.

E hoje depois do terror,eles porém em contra partida,
se escondem em trajes de santos
e se dizem:"defensores da vida".