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Homens Negros, Homens Brancos, Todos Escravos
Ouviam se gritos e vozes,
Gritos de um mudo,
Um grito surdo,
Gritos dos absurdos,
Ví correntes se arrastando,
Carnes se rasgando,
Homens negros, sangrando,
Homens brancos surrando,
Homens apanhando,
Chicotes chiandos no ar,
Ali , naquele lugar , horrível,
Eram só corpos,
Olhos arregalados, esbugalhados, apavorados,
Não tinham o que chorar,
Era o sinhôzinho,
E não estava sozinho,
Com ele o capataz,
Era o lixo do que o ser humano é capaz!
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segunda-feira, fevereiro 28, 2011 - 16:58
Poesia :
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Comentários
Que poema expressivo cheio de
Que poema expressivo cheio de realidade
da vida que nos cerca ...
Muito bom mesmo !!!!
Beijos
Susan
muito bom
gostei bastante.
Fala de um brasil de outros tempos. Do passado histório colonial, mas não só...
infelizmente hoje em dia de outra forma isso acontece, infelizmente cada vez mais, outra vez.
Ou é a tortura psicologica descarada ou escondida... ou é a tortura do dono da empresa com o funcionário para ganhar trabalhador gratuito... é um fim de gente tentando-se aproveitar de outra gente que também é gente, mas apenas menos preparada, menos consicente.
E incosequentemente vai-se destruindo este nosso mundo que é de toda a gente.
beijo,
Rui Lima
Um poema interessante com uma
Um poema interessante com uma forte carga emocional...um poema social que nos leva a uma época negra, cruél e dura...um poema sobre a escravatura.
Mas será que não somos todos ainda escravos? Escravos desta correria diária em que nos embrenhámos e de onde parecemos não conseguir sair? Escravos deste emprego onde não nos chicoteiam mas abusam de nós e nos tratam como se não valessemos nada? Escravos de nós mesmos e dos outros? Escravos do consumismo desenfreado? Escravos da sociedade?
Gostei da intensidade dramática do poema e de tudo aquilo em que ele me fez pensar...