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II madrugada
Assassinei a paisagem
Numa gruta abandonada.
Tornei verde o sangue impuro
Que manchou as mãos da morte.
Arrastei-a num lamento
Para uma nuvem distante
Onde o sonho adormeceu
No vazio incontrolado
De uma lágrima contida.
Ao virar de cada esquina,
ouço a terra gemer.
As pedras choram cantando
A solidao que as consome.
Queimo o veu da minha alma
Numa fogueira já extinta.
Espalho cinzas ao acaso..
Mergulho no mar ausente
Onde lavei as memórias,
E afoguei a minha vida.
1994
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terça-feira, junho 10, 2008 - 02:12
Poesia :
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Comentários
Re: II madrugada
:-) ... Bem... acho que recussitaste, certo??
Re: II madrugada
(tinha 14 anos qdo o escrevi!lol )
nao dizem que recordar é viver?
hoje aperteceu-me ir ao fundo do baÚ!!
bjinho
Re: II madrugada
O que falar de uma madrugrada que ao meu pensamento se tornou-se tao pura.
A vida que foi afogada, levou junto as mágoas, e as ausencias que ali abordava, nao vivem mais.
Não é complexo e é tão gigante este seu poema.
Beijinhos