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Ilícito
Não creio que este ato seja o mais bonito
Nem creio que minha alma estará perdida
Por cada meu cometido delito
Contra cada regra estabelecida.
Se incomoda a lesão despercebida
Ou a incessante hemorragia explícita
Nem me pergunto ante a breve ferida
Bactéria sendo de mãos ilícitas...
Faço apenas, sem ter de ser perfeito.
Faço com que não pareça suspeito
E, o mais importante, só por fazer.
Por de ter sido eu a ter isto feito
O não audaz mas simplista prazer
De não perceber ninguém perceber...
29 de setembro de 2012 - 13h 41min
João Pessoa - Paraíba - Brasil
Adolfo J. de Lima
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Poesia :
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Adolfo
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Comentários
as regras existem para ser
as regras existem para ser infringidas
- com um pouco e criatividade à mistura.
Saudações!
__Abilio
Pequenos
Pequenos pecados
Resolver-me
agora é questão de honra.
Depois de tanto
tempo me destampo.
Antes não sabia de nada;
tampouco de que era contra.
Hoje abraço
aos meus pequenos pecados
e ando.