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Instinto de Criança – 1º ensaio
Fome,
Comer a seu belo prazer,
Gula que não tem nome
« Potencia concentrada daquilo que nasce do nada »,
Toma frágil armadura
Que nem nas derrotas se fura,
Frágil…
De oculto poder,
Que na semente encerra o ser,
É Vontade felina e ágil.
Com as mãos agarra a presa,
Choca e não desmaia,
Por todas as vezes que caia,
Do chão se levanta
De luz plena e acesa,
Ergue-se interior e forte
Soberba alavanca
De pequeno porte.
( Reconhece o fardo da lida,
Por todas as vezes que caia
A Essência da luz no extremo da caverna funda e sombria,
Assinala a via,
O caminho de saída. )
Egoísmo inocente,
De longe parece indecente,
Mas o sangue é vital…
Nada desmente,
É equação deveras real…
E se a firmeza e forma do barro deixar,
O instinto toma poder,
No pico,
No topo,
No palco da vida…
… Aquela que a experiência ensina.
A todos os pais.
Espero que gostem.
in "As Pedras e os Buracos..." - Colecção WAF VI, Janeiro de 2010.
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