CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Inventamos as flores
Inventamos flores
porque não conseguimos verter lágrimas
e esquecemos as almas na margem
empoeirada dos livros e depois seguimos
os dias atribulados dos mortos que se levantam
e dos vivos que morrem porque não acreditam.
Inventamos flores
porque não conseguimos verter lágrimas
e com o fogo ateamos os gritos
depois apagamos as palavras venenosas dos senhores
que abandonam os pobres, os aflitos.
Inventamos flores
porque não conseguimos verter lágrimas
depois olhamos dentro dos cantores
que cantam infelizes os horrores
de quem esquece a noite para se entregar.
Inventamos flores
porque não conseguimos verter lágrimas
e esquecemos as almas na margem
empoeirada dos livros e depois seguimos os
dias atribulados dos mortos que se levantam
porque aos vivos as flores não encantam
lobo
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2540 leituras
other contents of lobo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | A luta | 1 | 1.246 | 05/19/2012 - 17:16 | Português | |
Poesia/Desilusão | Podia dizer que os livros não servem para nada | 0 | 891 | 05/07/2012 - 21:28 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Agora mesmo nas mãos fechadas | 2 | 1.340 | 04/21/2012 - 05:12 | Português | |
Poesia/Dedicado | Aquele navio | 3 | 801 | 04/21/2012 - 05:11 | Português | |
Poesia/Dedicado | A fome parecia uma equação | 1 | 1.030 | 04/07/2012 - 09:26 | Português | |
Poesia/Geral | o chão de brasas | 2 | 869 | 03/18/2012 - 21:27 | Português | |
Poesia/Dedicado | Escutas a água | 0 | 880 | 01/23/2012 - 13:28 | Português | |
Poesia/Dedicado | Segues essa sinuosa estrada | 0 | 1.183 | 01/23/2012 - 00:58 | Português | |
Poesia/Intervenção | Na rua não ficou nada | 0 | 657 | 01/20/2012 - 01:13 | Português | |
Poesia/Geral | Não havia pedra | 1 | 734 | 01/20/2012 - 00:40 | Português | |
Poesia/Intervenção | Agora estás parada no meio da linha branca e preta | 0 | 1.811 | 01/19/2012 - 21:05 | Português | |
Poesia/Geral | Video game | 0 | 894 | 01/19/2012 - 00:38 | Português | |
Poesia/Geral | A tua forma de sentir | 0 | 823 | 01/17/2012 - 01:34 | Português | |
Poesia/Intervenção | Se o natal faz frio | 1 | 1.248 | 01/13/2012 - 19:52 | Português | |
Poesia/Geral | Atravesso a estrada | 0 | 941 | 01/12/2012 - 22:11 | Português | |
Poesia/Geral | Deixa-me ler as tuas mãos | 0 | 857 | 01/11/2012 - 20:54 | Português | |
Poesia/Geral | No outro lado | 0 | 929 | 01/11/2012 - 00:09 | Português | |
Poesia/Geral | Apanha a solidao | 0 | 926 | 01/10/2012 - 18:20 | Português | |
Poesia/Geral | Atirou uma pedra á cabeça | 0 | 725 | 01/10/2012 - 02:09 | Português | |
Poesia/Geral | Havia essa rua estreita | 0 | 703 | 01/09/2012 - 02:08 | Português | |
Poesia/Dedicado | A noite anda nos espelhos | 2 | 901 | 01/09/2012 - 01:27 | Português | |
Poesia/Aforismo | Acendo a floresta | 0 | 751 | 01/06/2012 - 16:28 | Português | |
Poesia/Geral | Vou me despir | 0 | 1.047 | 01/06/2012 - 13:36 | Português | |
Poesia/Geral | Quem mistura a chuva na farinha | 0 | 1.034 | 01/02/2012 - 20:22 | Português | |
Poesia/Geral | O teu amor e um maço de cigarros | 0 | 1.240 | 01/02/2012 - 01:24 | Português |
Add comment