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Já nada sei.
Se assumes que estás perdendo alguém, então já há algum tempo que o tempo como o conheces já havia congelado.
A vida não era mais sentida ou querida, porque te sentes perdida, invalidamente perdida num holocausto pessoal. E subitamente, assumes que nada fizeste por ti, por nós.
Lágrimas caem silenciosamente enquanto o peito te dói sufocando-te ao extremo. E quando estás só e és só tu, sentada no escuro quem mais poderás culpar pelos erros cometidos?
Ninguém. Quiçá, ao tempo, sem corpo, presença ou vida pulsante em minhas veias.
As manhãs ou as noites, a moeda inversa do sofrimento que acolhes, o desabamento de uma máscara mal construída. E neste lugar, tenebroso, não regem mais os espelhos. Foram-se embora.
Outra vez, és nada para o nada. Vazio, oco, incompleto. E uma flor é completa sem as suas pétalas para comtemplar?
Não sei, já nada sei.
Micro segundos, tornam-se em segundos de horas perdidas numa vida mal unida.
Por vezes gostava de não ser curiosa, de não saber de esquinas que falam ou de montanhas ilusórias. De ver para crer, como me acusam.
Não sou hipócrita, sei o que falam, o que observo e o que sinto.
Factos não serão levados ao abandono, não por mim. Acusam-me de tudo, menos do verdadeiro Eu. Do meu Eu, que não perdi, está apenas escondido em modo defensor.
Cada dia é uma batalha, a cada madrugada uma nova ferida que não sara.
E simplesmente, já nada sei. Mas gostaria de voltar a saber. Se o destino é certeiro e o Amor uma defesa, porque não vive ele comigo?
Amor, amor, amor. O Amor, a essência que nos faz reviver e viver cada segundo intensivamente, morre aos poucos, cada dia mais.
Por mais que corra e que faça, assumo que já nada sei. Quero ir ao meu reencontro numa data sem dia, numa manhã gloriosa de cara virada para o sol.
Que o meu espírito se junte ao teu, chorando pelo tempo perdido.
Respostas tristes, repletas de ironia não são por mim sentidas.
São invocadas pelo sofrimento latente em meu coração. Perdão, amor, perdão.
Não só eu choro por nós. Sei-o. Perdão.
Joana Silva 3 - 05 -2012
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Comentários
Caro Amigo,
nos amores vividos rege sempre alguma amargura.
E sim, choramos. Infelizmente, perdidamente.
Obrigada, Joana.
emoções & contradições
nos cânticos do Amor, existem sentimentos diVersos
que tedem a pressionar o romantismo com investidas
prolongadas nas nascentes lacrimAis...
Saudações!
_Abilio