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Jóia rara
Teu silêncio me devora
minuto a minuto, hora à hora
O teu silêncio
me estupra, me deflora
rouba a minha alma
cospe-a, joga fora
O teu silêncio
me faz nada
faz-me sentir página virada
me faz poesia
durante a noite tardia
me afoga, me fuzila me refoga
neste fogo morno,
torno que me entorta
sinto-me no teu silêncio, morta
sendo que para mim
eras antes porta...
Que me levava ao paraíso
agora?
Sou alma jogada fora
afogado narciso
sem beleza,
pura tristeza...
maturidade proclamada por inciso...
sou no teu silêncio
um sentimento que não preciso
uma triste emoção
no teu silêncio...
sou apenas não...
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Poesia :
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analyra
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Comentários
Re: Jóia rara
Que bom que consegues, através da escrita, romper este silêncio devora-dor! Que ele dure pouco, que logo cheguem novos sons, com boas novas.
Um beijo,
Lila.
Re: Jóia rara
Tão perfeito quanto o que vai dentro do coração, apenas uma alma carregada de sentimentos, é capaz de escrever assim! Como te entendo minha querida, como te entendo! Grande abraço
Re: Jóia rara
Suaves palavras para uma emoção tão forte...
Amo seu jeito de expor!
Sem Cores
Re: Jóia rara
Acho a tristeza linda. Arrasou nesse! bj
Re: Jóia rara
Que belo poema, Ana.
Acho, que nem nada mais
possa dizer, do que isso.
Que belo poema.
:-)