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Kafikaniana
Como em Kafka, estou preso numa arapuca,
acuado num bico de sinuca
à espero da mulher maluca
que atirará em minha nuca.
Coisa de maluco, "Seo Doutor".
Tanto artefato ameaçador,
tanto gesto ameaçador
que temo até a Lagosta ao Termidor.
Um horror,
meu ex amigo tenor.
Um pavor,
meu esquecido amigo de favor.
Poema de Manicômio.
De viciado em isotônico
e em verso irônico.
Coisa de quem não tem o que fazer,
que deveria se benzer
no primeiro Santuário,
sob pena de não receber o suado salário
que chamam de "Suborno para Otário".
Deve ser o adiantado do horário
que faz o Celibatário
subir pelas paredes
desejoso do corpo de Mercedes.
E "la Nave Va" Felini.
Alguém escuta Paganini,
nesses tempos em que nada é crime
até que a "Otoridade" cisme.
Poema Retrô,
servido no velho Bistrô.
Poesia cretina
saida de alguma esquina
donde tombam bêbadas
as antigas labaredas.
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Poesia :
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Comentários
Re: Kafikaniana
Para esquecer de tal arapuca, pode-se, como meio de distração, passear pelas paredes do quarto.
um grande abraço,
REF
Re: Kafikaniana
Pai,
Como sempre me fazes admirar tua escrita, tens uma naturalidade de brincar com as palavras que parecem uma ter nascido para a outra.
bjs
De sua filha
Re: Kafikaniana
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Poema Retrô,
servido no velho Bistrô.
Poesia cretina
saida de alguma esquina
donde tombam bêbadas
as antigas labaredas.
NÃO ÉS RUSSO MAS VAIS AO BISTRÔ
Meus parabéns, gostei
MarneDulinski
Re: Kafikaniana
Fabio,
Adoro a forma como brinca com as palavras, com os sentidos e com as rimas...Torna a mensagem rica e engraçada, maluca, de fato! :-)