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La boheme
Tu estiolas os pequenos garotos feitos de sucos doces
Quando aprofundas com firmeza do ímpeto
As colossais plantas negras nas ruas com raízes em bares.
Sei que sorrateiramente tu estiveras nos esmaltes dela
Na cor da canção
Na delicadeza de unhas peças do sagrado.
Noutras doutras flamejantes paisagens afora distante
Em gêmeos horizontes tais quais pupilas
Acrescida dos balanços do divino em costas do belo.
Quente ao pecado,
Tu ousaste o gelo permanente.
Ela apenas penteou seus longos lentos cabelos
Nas chuvas que construíste,
Apenas dormiu nos colchões em ancas
Nos invernos que desenhaste.
Quem te olhou quando dormias?
Cuidas de não serem suas as mesmas maçãs tristes
Dos campos cuidados por preguiçosos santos
Em noites poeirentas
Negaste seus pais
Desabraçaste sua mãe que te tratava com leite e canela
Ainda em seios da infância dela.
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Poesia :
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