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Lamento de um pintor
Chuva eu lhe peço não caia, por favor,
Minha lavoura não se dá com água
Eu sou um pintor
E tenho que acabar a minha empreitada.
Se chove minha lavoura seca
Se fizer sol chove grana ao meu redor
Por isso chuva não tenha pressa
Deixe-me mais tempo ficar só com o sol.
Vá lá para as bandas do sertão
O povo lá ta de ti carente
Querem molhar suas terras e seu feijão
Derrame-se por lá e ajude àquela gente.
Se você cair sem parar
Só tem uma solução
Tenho mesmo é que mudar
Vou trocar de profissão
Eu vou voltar pra irará
Para plantar feijão.
No sol serei tinta
Na chuva serei feijão
Com chuva não dá para ser tinta
No sol não dá para ser feijão.
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Poesia :
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Comentários
Re: Lamento de um pintor
gege!
Lamento de um pintor
No sol serei tinta
Na chuva serei feijão
Com chuva não dá para ser tinta
No sol não dá para ser feijão.
Lindo, lindo, e tu queres ainda lapidar seus versos e poemas!
Beleza!
MarneDulinski