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Leucemia
Do poder genético de uma célula do sangue
Rebentam descontroladamente milhões
Juntam-se estes poder errante
E se acumulam grandes sanguíneos pulgões
A multiplicação errada do bem (células sanguíneas)
Provoca poderes separados
O corpo saudável que antes se tem
Degrada-se em males alternados
Diminuindo aqueles que são capazes
De transportar o poderoso e indispensável oxigénio
Negam-se as funções bases
Dando vontade de dormir e pouco génio
O cérebro começa a pregar partidas
Dando dores de cabeça, tonturas
Brotam do nada quedas
Salvadoras e não seguras
Os músculos, descoordenados
Mostram a sua fraqueza de movimento
Defendem-se se atacados
De forma forte de mais que o pensamento
Diminui então a vontade de comer
Não havendo vontade á magreza
Distúrbios mentais de certeza
Que não ficará por aqui
Não havendo como o sangue coagular
Começam os desvios para fora
Dos orifícios começam a jorrar
Sangue sem caminhos, sem hora
Podem jorrar pela boca, gengiva, nariz
Não há mal sem seguimento
Do coxis sai também este elemento
Vital para o nosso ser
Agora em ultima estância
Vejamos faltar a defesa
O corpo degrada-se em escada
Sendo invadido a toda a frequência
O corpo perturbado
Tenta defender o tudo
Jorreia suor descontrolado
Aumentando a temperatura mudo
Na boca aparecem aftas
Que mostram tentativas de defesa
A barriga enche desesperada
Tentando dar volume a fraca influência
As células do mal podem entrar nos órgãos e ossos
Originando mal estar doloroso
Articulações, um exemplo, a se aleijar
Não fazem o movimento prazeroso
(um pequeno retrato de uma grande doença, os sintomas completos de uma parceira do cancro que muitos problemas dá a sociedade)
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Comentários
Um excelente retrato... Um
Um excelente retrato...
Um poema muito bem construido para falar de uma doença tão triste.
Beijo
é verdade
a tristeza está na doença, o poder da leucemia na sociedade actual é elevadissimo. Porém também é o desconhecimento dos inicios da sua força. Eu parto dai e lancei os sintomas e as indicações da doença de forma mais frágil para que ambos entendam. Neste poema o gosto interior é apenas gosto pela palavra porque não se pode gostar de uma doença forte como esta.
Obrigado e espero e ver cá mais vezes, sei que se vê os meus poemas mas gostaria de ser comentado, por muito forte que a minha palavra seja quero sentir as vossas.
Sem dúvida nenhuma que vou
Sem dúvida nenhuma que vou aparecer mais vezes para ler os teus poemas e comentá-los. :-)
Beijo