CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
LISBOA - PRINCESA DO TEJO
Lisboa é a Princesa
Que o Tejo veste de azul,
Seu manto é a beleza
Que cobre o Norte e o Sul.
Esta Lisboa que amo,
De colinas sobre o Tejo,
Menina também lhe chamo,
Seu Castelo sempre vejo.
Vá à Torre de Belém,
Com remancho, muitas vezes,
Veja o que o mundo tem,
Legado dos portugueses.
O Mosteiro dos Jerónimos
É um “ex-libris” da cidade.
Seus heróis não são anónimos,
Guarda-os prá eternidade.
Vá ao Parque de Monsanto,
Volte para me contar;
Veja aquele verde manto
Que faz Lisboa respirar.
Da Estrela a S. Bento
São dois passos a correr.
Palavras leva-as o vento,
O que custa é fazer.
No Palácio de S. Bento,
Todos temos os olhos postos.
Lá está o Parlamento,
Que nos faz pagar impostos.
À Rotunda do Marquês
Vai fechar a "Liberdade".
Recorda a obra que ele fez
Para reerguer a cidade.
A Lisboa do Oriente
Foi a EXPO que a fundou,
Orgulho da Lusa Gente,
Que pelo mundo andou.
A Ponte Vasco da Gama,
Oriente pra quem a viu,
Recorda a sua façanha
Da Índia que descobriu.
Suba ao alto da Graça,
À Senhora da Oliveira;
Peça-lhe mais uma graça,
Pra que não fique solteira.
Na Graça também se cantou
O que da Graça se contou.
Morou lá a Bela Espanca,
Que o amor tão bem cantou!..
Desça a Alfama até à Sé,
Ouça ali um fadinho.
Vá depois ao Cais-do-Sodré,
Beba lá um fininho.
Quando for ao Chiado,
Veja sempre Pessoa,
Com ele fique sentado,
Curtindo a linda Lisboa.
Vá sempre ao Bairro- Alto,
Beber o velho fininho.
Ao Carmo vá dar um salto,
E nunca perca um fadinho.
Lisboa tem um Rossio
Que é a praça da cidade.
Lá se encontra o casario
Seu altar da saudade.
Ai, ai, ai, lisboeta,
Eu digo-te como é que é;
Mesmo sem termos cheta,
Vamos até ao Cais-do-Sodré!...
(Acácio Costa
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 444 leituras
other contents of Acácio Costa
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | DESPEDIDA DE UMA ANDORINHA | 0 | 1.112 | 09/25/2012 - 18:54 | Português | |
Poesia/Geral | NAQUELA TARDE DE SETEMBRO | 2 | 886 | 09/26/2012 - 11:34 | Português | |
Poesia/Geral | ODE AO ÍNDICO | 0 | 693 | 09/26/2012 - 14:09 | Português | |
Poesia/Amor | O CÉU ERA O CAMINHO | 0 | 965 | 09/27/2012 - 21:47 | Português | |
Poesia/Tristeza | SÔDADE | 0 | 761 | 09/27/2012 - 22:15 | Português | |
Poesia/Geral | OS PEIXES DO LAGO DO MEU JARDIM | 0 | 881 | 09/29/2012 - 13:58 | Português | |
Poesia/Geral | A FLOR DO PESSEGUEIRO | 0 | 1.650 | 09/29/2012 - 14:22 | Português | |
Poesia/Fantasia | AS NINFAS DO MAR EGEU | 0 | 1.552 | 09/29/2012 - 14:31 | Português | |
Poesia/Geral | SAUDADE DE UM CASTANHEIRO | 0 | 859 | 09/30/2012 - 10:23 | Português | |
Prosas/Contos | QUIMERA | 0 | 1.141 | 09/30/2012 - 15:18 | Português | |
Poesia/Geral | O PAVÃO | 0 | 743 | 09/30/2012 - 15:23 | Português | |
Poesia/Geral | O erro de Descartes?!... | 0 | 814 | 10/01/2012 - 14:18 | Português | |
Poesia/Amor | UM AI DO CORAÇÃO | 0 | 691 | 10/02/2012 - 21:11 | Português | |
Poesia/Geral | BRINCOS DE CEREJAS | 0 | 1.094 | 10/03/2012 - 20:02 | Português | |
Poesia/Geral | LÍRIO AZUL | 0 | 900 | 10/03/2012 - 20:05 | Português | |
Poesia/Geral | A ESTRELÍCIA | 0 | 794 | 10/03/2012 - 20:07 | Português | |
Poesia/Geral | NUNCA EU SEREI NADA | 1 | 693 | 10/05/2012 - 11:21 | Português | |
Poesia/Geral | A CALHANDRA DE-TRÊS -RABOS | 0 | 790 | 10/17/2012 - 21:26 | Português | |
Poesia/Geral | O RISO DA HIENA | 0 | 1.149 | 10/17/2012 - 21:28 | Português | |
Poesia/Geral | O Lince-Ibérico | 0 | 850 | 10/17/2012 - 21:30 | Português |
Add comment