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Loucos, São Todos os Loucos
Sim esta loucura viva
Tenaz, forte, metálica
Reflectindo ideias
Ao anonimato
Em frases feitas
E moldes disformes
Contagens…
Recontagens ao quadrado
Multiplicam-se
Nas bocas do inferno
Esfomeadas do mundo
Mas não da vida que lhes escorre
Pelos cantos da boca
Loucos, são todos os loucos
Que chegaram de novo
Porque os outros
Já voaram alto
Tão alto
Que rodam em torno de si mesmos
Na subtileza das palavras de ordem
Que lhes fornecem
A ordenação pronta
Quando espreitam do alto
De suas cabeças
E gritam…
Por aqui há muito que contar
Começando pelas estrelas do céu
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Poesia :
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ÔNIX
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Comentários
Re: Loucos, São Todos os Loucos
Subscrevo o que disse a nossa querida mariacarla: "O teu poema enquadra demasiado bem determinadas cabeças erguidas nas próprias alturas."
Adoro lê-la.
Beijos,
Clarisse
Re: Loucos, São Todos os Loucos
Clarisse, é mesmo assim. Se nos soubermos enquadrar, e todas os momentos, nada nos faz moça e nem aos outros
Obrigada Clarisse
Beijos
Dolores Marques
Re: Loucos, São Todos os Loucos
Acredito que um qualquer homem que se considere a si próprio como um único Deus, sem qualquer fundamento humanístico, é realmente louco!
O teu poema enquadra demasiado bem determinadas cabeças erguidas nas próprias alturas.:-)
Beijinho
Carla
Re: Loucos, São Todos os Loucos
Sim Carla, há pessoas para tudo, desde passar a própria loucura para um patamar desconhecido, onde só os verdadeiros loucos o reconhecem como louco
Obrigada pela tua visita
beijos