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A luz da vela ao pavio do amor.
Eu tento...
Permaneço, esqueço, pago o preço
TENTO, espero, sinto, sento...
Mas meu intento
perde-se no afônico
som vazio.
No entanto,
quando ventas
e não mais tentas
te ausentas
de meus olhos
tal qual a luz da vela
extinguindo-se junto ao pavio.
Insisto, mesmo triste, persisto...
Dia, após dia,
seguro o fio!
ele desfia e afina
na distância
que tanto mina
quando desatento
deixas meus olhos tristes
suspensos no vazio.
Resignada, permaneço guardada,
na espera que um dia se faça calor
ou então morra livre, pare meu coração, de frio...
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Poesia :
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analyra
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Comentários
Re: A luz da vela ao pavio do amor.
Foi o talento das tuas palavras, a tristeza
que nelas se embebe, que me chamaram atenção para
a tua poesia.
Sendo tua fã, amiga e leitora, só posso e devo dizer que
a poesia mora dentro de ti e é através dela que te vais
reencontrando.
Beijo
Vóny Ferreira
Re: A luz da vela ao pavio do amor.
No rastilho do amor, o desespero e a esperança pelo calor
gosto sempre mto
bjos
Re: A luz da vela ao pavio do amor.
Linda amargura, doce tortura
Grande abraço
Re: A luz da vela
Venusto poema que me faz ficar pensando na vida, nos momentos bons, uma ausência, mas acobertada pela esperança. adorei....
Re: A luz da vela
Tarde da noite, as coisas nos procuram e nos cobrem do frio...Triste e belo. Beijo linda
Re: A luz da vela
Insônia, ausência e silêncio... Há melhores ingredientes à poesia?
BEIJOCAS e grata pela partilha.