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madrugada
Soltou-se em vapor etéreo, numa nuvem de telergia.
O sangue do corpo astral, em massa gaseificada.
No cemitério deserto, a madrugada dançava.
As chamas ténues, persistiam.
Deambulavam, vagabundos espectros transparentes, por entre as horas brancas.
O vento passava de mansinho.
Espalhava o perfume doce das flores secas.
Gemia um violino.
Caiam folhas, como lágrimas.
Preenchiam notas tristes, espaços vazios e memórias.
Do que há muito se perdeu.
Um buraco, onde batia um coração.
Não há olhares, nem gestos, nem vozes.
Só passos. Silenciosos lamentos.
Sentou-se a sombra sobre o mármore, olhando a lua transparente.
Doía-lhe o corpo asfixiado.
Viu outras sombras, que pareciam ignora-lo.
Quis perguntar o caminho, mas ninguém soube responder...
excerto do conto "madrugada"
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Comentários
Re: madrugada
Gostei do que escreveu. Percepção e sensibilidade apuradas.
Beijos
Re: madrugada
Adorei o gemer do violino e o buraco onde bate o coração!!! Um dançar da madrugada na solidão silenciosa!!! bj