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Manifesto de um Partido Coração
Amar você realmente virou,
Uma verdadeira utopia,
Uma verdadeira anarquia.
A luta de classes:
A classe da razão,
A classe da emoção,
Em detrimento ao sentimento,
Em revolução que revirou,
Todo meu coração.
Esse coração proletariado,
Desamparado, angustiado.
Vivera na incerteza,
Vivera na grandeza,
Na incerteza de um silêncio,
Na grandeza de uma ausência.
Como pode um coração proletariado,
Apaixonar-se por um coração burguês?
Acabaria na dominação, na decepção.
Acabaria na contradição, na desilusão.
Não quero de forma alguma,
Ser considerado um coração oprimido,
Ser explorado, pelo coração opressor.
A tentativa foi somente,
Em satirizar toda essa história.
A tentativa foi simplesmente,
Em minimizar toda essa dor.
Ah, se realmente esse coração,
Pudesse então reivindicar,
Tudo que esse tolo sonhou,
Desejou, almejou, delirou.
Ah, se realmente esse coração,
Pudesse então determinar,
Tudo que esse tonto esperou,
Acreditou, suplicou, amou.
Sancionaria a Consolidação das Leis do Coração,
Legislaria numa Constituição Sentimental Simplificada,
Decretaria em apenas dois artigos e um parágrafo único:
Dos direitos:
Art. 1º - Amar todos os dias numa jornada constante,
incessante, empolgante, apaixonante.
Dos deveres:
Art. 2º - Enaltecer todas as noites numa freqüência permanente,
ofegante, delirante, excitante.
Parágrafo Único. Garantia de amor, cumplicidade e dedicação exclusiva,
honrada com respeito, afeto, amparada com muito tesão e satisfação.
Parodiando o Manifesto do Partido Comunista In memorian a Marx e Engels...
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