Mar vermelho

Não quero que pelas ondas deste mar vermelho
Os meus desejos amorosos sejam embrulhados
Desvanecendo tão rápido a minha assombração
Que todos os dias escora os meus antecessores
Busco as verdades deste sorriso nas montanhas invisíveis
De imaginações dos deuses que sem piedade manipulam
As luzes máximas do pensamento de todas cocanhas vivas
Descolando das mentes as minhas doces palavras poéticas
As vossas vozes rotas soltas abafam o silêncio da noite
Denegrindo o meu sono profundo que muitas vezes me inspira
Na busca da felicidade de todos os irmãos na floresta perdidos
Nesta vida onde todos ao mesmo tempo correm a traz da bola
Não quero dos seus planos da amanhã ser o primeiro obstáculo
Fechar a sua vida com cadeados de madeiras e derreter as chaves
Com intuito na destruição da sua paz neste espaço com cheiro odor
Matando tão cedo o olfacto dos inocentes que apenas nos visitam