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Maria, Rosa

Pele nua, tua,
bela carne rósea; envolve meu notar,
como uma tarde de primavera, pura.

Posso ver na tua estampa
a luz que faz brilhar meus pensamentos.

Mas apenas vejo como se vê aquilo
que não se teve, nunca.

Mesmo assim sou capaz
de clamar teu nome
ao vespertino vento:

- Maria!

Maria como a mais pura das Marias...

Maria como a mais bela das rosas...

Flor calada. Não diz, nem precisa;
teu grito de amor está na beleza
de tua existência.

Assim:

- Pura!
 

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sábado, setembro 3, 2011 - 13:55

Poesia :

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Cortilio

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