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Medos
As garras do escuro
sufocam o que me pensei.
Há tanto vazio,
tanto medo.
Sinto que bebo
angústia.
Arranha-me a garganta
a acridade
da agonia
que tomo
em largos
estragos,
entre tantos
rasgos.
Foi-se uma luz
serena.
Foi-se uma
esperança que tanto
sorvi.
Fiquei-me.
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segunda-feira, outubro 17, 2011 - 01:54
Poesia :
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