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Memórias do norte

Atiraram na cruz em madrugada estéril
Penduraram pescoços
A cidade conheceu o vazio que cospe nos olhos de quem sonha

Eis o juízo final!
Com anos sem luzes das músicas

Espere pelo sol que não volta,
-Não vês que olhas de cima,
Todos os guarda-chuvas negros estavam abertos
E belos dançavam com a virgem garoa.
Esperamos por vezes a Terra e o negro
Travada engrenagem da voz que gira.

Vestimos vespas só que não voamos
Do jeito que pesadelávamos.

Fomos a estátua triste da criança que anda,
Mas não existe,
Todas as cascas que aparecem abortadas das árvores
Nas promessas arranhadas confeitadas na sobremesa de domingo.

Corações a pé na longa ponta que não leva ao outro lado
Todos os anciões dormem e sonham
Com sorrisos que se perderam.

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sexta-feira, novembro 9, 2012 - 17:29

Poesia :

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Alcantra

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Memórias póstumas de um sonho que já morreu.
Beijo

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