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Menino Homem

É um menino Homem, com olhos de criança, que me deleita com a sua magnificência…
Os seus olhos porém parecem tristes, são como uma antítese da felicidade, uma aura brilhante que invade o mais profundo cogitar de um ser não entendido. Por onde quer que deambule, a sua existência, envolve tudo de uma forma desinteressada…E todos olham não vendo, as crianças param sem sossegar, a noite faz-se clara, e não querendo, envolve tudo num só abraço que convida por entre os recantos mais obscuros da luminosidade que erradia.
A sua boca, é um pequeno poema de chamamentos, que o transportam para um sono profundo redimensionado sem que a sua mente se arruíne naquilo que foi, dentro de uma taça fechada, repleta de um líquido precioso que o menino Homem, se recusa a deixar escapar.
O seu nariz é um monte, bem apetrechado e altaneiro, brotando libertinagem entre o sussurrar de uma respiração ímpar.
Vezes há, que o menino Homem, se revela tal como ele é…
Como Homem é frio e inconformado. Mas como é possível compreender alguém que não se compreende?
Todo o seu corpo se esbate para além do fantasiar mais escaldante de um lamento carnal, que me eleva para as nuvens…
Contudo, o que mais admiro no menino Homem, é a sua existência…Esse meu menino Homem, que não é de ninguém, é aquilo que demonstra, demonstrando aquilo que não é.
 

28/08/2011

Blondie

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segunda-feira, agosto 29, 2011 - 09:13

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