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MENOS!
MENOS!
Não te poder dizer
Do meu amor,
Pra mim
É morrer um pouco.
É sentir o soco
Congelado aqui.
Ai que dói...
Mas dói de um jeito,
Feito faca furando
Bem no meio do peito.
Amo demais!
Por que sempre demais?
Por quê? Por quê? Por quê?
Por que tenho que dizer?
Odeio esse meu jeito
De ser demais!
Não quero mais...
Quero a comodidade de ser igual.
Normal: nem doce, nem sal.
O meio: nem bem, nem mal.
Geral. Superficial,
Eficiente. Gerente.
Nem fria, nem quente.
Quero só dizer palavras
Pra gente que eu não sei
Só pra esvaziar
Esse demasiado
Só pra viver, só um bocado,
Dessa toda intensa
Verdade de amar.
Lila Marques.
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LilaMarques
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Comentários
Re: MENOS!
Lila,
Belo poema,
Abç
Cecilia
Re: MENOS!
Obrigada, Cecília, pelo delicado comentário.
Um beijo. :-)
Re: MENOS!
Gostei muito de ler o seu poema!
Muito sentimento. :-)
Re: MENOS!
Olá, Carla Alves,
Muito obrigada pelo gentil comentário.
Um beijo. :-)
Re: MENOS!
Lindo poema de amor.
Gostei bastante.
Um abraço,
REF
Re: MENOS!
Meu amigo Roberto,
Obrigada pela presença e pelo coentário!
Um abraço. :-)
Re: MENOS!
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Quero só dizer palavras
Pra gente que eu não sei
Só pra esvaziar
Esse demasiado
Só pra viver, só um bocado,
Dessa toda intensa
Verdade de amar.
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: MENOS!
Marne,
Se fosse possível...
Um beijo. :-)
Re: MENOS!
Ai como tenho mimética dor
como sei o que é ter exacerbado sabor,
ser sempre vibrante cor que chega doer
a quem olha e se molha nas águas revoltas
do excesso, remédio: expurgar em verso!!!
Grande abraço.
Amei este poema.
Re: MENOS!
Amiga,
É difícil se sentir excesso, às vezes até em versos...
Um grande beijo. :-)