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Mesmo ao querer –te ...

Decepcionante te procurar
E não te encontrar
Sempre estar e tu nunca chegar
Chamar-te e sempre despistar
Com desculpas que não escondem
Tua constante ausência

Sabemos que chegou a hora
De darmos um tempo,
Apesar do em si
Dar tempo ao tempo
É a forma mais delicada
De se dizer adeus

É enfiar a faca no peito
E não querer tirá-la
Para não terminar de matar
E sozinha aos poucos minguar
Sem ter quem aliviar

É querer poupar da foice
Dando-a ao esquartejo
E não haver acoite
Que suavize tanto pejo,
Mesmo ao querer-te em deleites
Te vejo no passados como enfeite

Mesmo ao querer-te
Partes sem rodeios,
Mentindo aos meus medos
Que vens ... que ainda vens,

Não exagero, apenas enxergo
Que todos os sonhos
Transformam-se em pesadelos,
Que toda esperança
Esvai-se em meio aos dedos
Quando percebemos
Que todos seus medos
Vão acontecendo delirantes,

Mas é simplesmente
Decepcionante te procurar
E nunca estar, nunca te encontrar,
Desesperante te querer
E nunca o ter
Inconstante querer ...
Fiel em não ser.

25-04-2010.

Submited by

domingo, abril 25, 2010 - 22:29

Poesia :

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AlliniedeCastro

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Comentários

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Re: Mesmo ao querer –te ...

O9,Alinie.Antes de tudo, obrigado pelo comentário. Seu poema é lindo, tristinho, mas lindo. Ah... a indfierença mata a gente. Beijos.Volte sempre

imagem de Henrique

Re: Mesmo ao querer –te ...

Um poema com arte, razão e sentimento!!! :-)

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Re: Mesmo ao querer –te ...

O medo muda muita coisa.
Mas não quer obrigatoriamente dizer que quem
sente esse medo, não sinta outras coisas mais.
Gostei muito.

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