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Metades numa dualidade, una
Dou-te um ramo do meu corpo
e num beijo teimo um outro
que bebo de afeição
amante nos teus olhos
que me prendem aos teus dias
até que o teu rosto
durma na carne
o prazer do mimo que ardes
e entornas faúlhas e amor
O fogo espalha-se pelos corpos
nos vícios dos galanteadores
quando os lábios se tocam
sobem centelhas ao topo da alma
acorrentas-te a mim sem pressa
nas mortalhas da tez despida
toda a emoção se apraz
em arrepios e suspiros
Sou sonâmbulo das tuas horas
no teu corpo seguro
como lapa na rocha que o mar açoita
NA tua nudez de mulher
quando os desejos que anseiam
a voz de quem guarda a verdade
que íntimos confessam
Melopeias que os búzios
segredam ao guardião dos meus sonhos
enrolados nas areias serenas
de um mar bravio nos píncaros
da paixão em apego imutável
duas metades pajens do destino.
Coloridos do belo
que os rostos não traem
ao vislumbramento em que
cobrem fascinados o outro
que amam como se fossem
a metade que se prolonga nos anos…
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Comentários
Re: Metades numa dualidade, una
Melopeias que os búzios
segredam ao guardião dos meus sonhos
enrolados nas areias serenas
de um mar bravio nos píncaros
da paixão em apego imutável
duas metades pajens do destino.
Uma salva de sentimentos apimentados de sinceridade!!!
Muito belo!!!
:-)
Re: Metades numa dualidade, una
Belíssimo dueto, maravilhoso amor! Parabéns aos dois, abraços
Re: Metades numa dualidade, una
Bem... Q dueto maravilhoso! Os meus parabéns aos dois, sublinho a ultima estrofe q foi a q mais me tocou...
"Coloridos do belo
que os rostos não traem
ao vislumbramento em que
cobrem fascinados o outro
que amam como se fossem
a metade que se prolonga nos anos…" (lindissimo)
Beijinho nos dois!
Inês