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Meu Parnaso
A todo o engenho unido o gênio torce
A palavra, faz uso da linguagem
De tal forma que a faz quase a sua imagem
E quem lê o juízo a fim disto contorce...
Perco o meu sono por esta mensagem
E inda assim não importa o quanto me esforce:
Tal o fio rompido se muito o retorces
Parece ter sido perdida a viagem...
Pois a razão de ser deste meu poema
Era tal os muros de uma cidadela
Em que mesmo linda o juízo se enforca:
Há a solução apesar de não o problema;
Uma corda laços podem tornar bela...
Mas com que serventia se o de uma forca?
06 de janeiro de 2013 – 00h 32min
Natal - Rio Grande do Norte - Brasil
Adolfo J. de Lima
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Poesia :
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