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Meu soneto feito de vento

Vem o vento, que me sopra esse sono,
Dormir me faz – como feitiço em moça.
Sonhar em meio a castiçais e velas,
Elevamos tais castelos de louça...

Vem o vento que me traz o teu gosto,
Sutil presença de teu intenso aroma.
Inebria meu gesto – me congela –
Sou só de ti – nem de mim e nem d’outra...

Vem o vento, que me sopra esse sono,
Conduz teu perfume e o sobejo apouca...
Brisa que corre o mundo e se revela.

O nada é a substância para os loucos
Que se fartam de fé perecedoura
Em Amor – e é só o Amor que nos nivela.

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sábado, setembro 10, 2011 - 03:59

Poesia :

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Cortilio

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Comentários

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É só o Amor que nos nivela.

É só o Amor que nos nivela.

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De fato, somente o amor é

De fato, somente o amor é capaz de nos nivelar acima de todas as outras coisas, acima de todas as outras e acima até de nós mesmos: vindo em um brisa, levando-nos aos grandiosos lugares que habitam dentro de nós mesmos, caro Templário... Estes castelos que não nos sufocam mas crescem na presença do outro alguém -- ainda que seja apenas "o perfume sutil de teu cabelo", feito escreveu Olavo Bilac em "Noite de Inverno".

Gostei muito deste mais um soneto teu.
Um abraço e uma boa noite.

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Amigo Adolfo, é bem certo que

Amigo Adolfo, é bem certo que ando ausente das escritas, porém, devo confessar que sempre me agradam seus gentis comentários. Um forte abraço.
Cortilio

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