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MINHA ELEGANTE GRAVATA
Sobre o meu criado mudo
fica a minha clepsidra.
Ela é supérflua, contudo
me dá uma noção da vida.
Areias na clepsidra
são corpos e tempos que caem.
É eternidade perdida
e sonhos que se esvaem.
Pela clepsidra suicida
escorrem corpos humanos
em lânguida sonolência,
demência,
sonhos insanos.
No bojo da clepsidra
ironia e má sorte:
nascemos todos pra vida
e caminhamos pra morte.
Sobre a minha escrivaninha
fica o cinzeiro velho;
e de bronze, como enfeite,
deixo meu escarevelho.
O retrato amarelado
tirado há 10 anos, eu acho,
vou deixar ele virado
de cabeça para baixo.
Eu só queria dizer
que a curiosidade mata;
quem será que vai usar
minha elegante gravata?
jthamiel
CINCO PALAVRAS QUE NÃO TEMOS EM PORTUGUES
29.06.16
09:38h
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Poesia :
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