CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A MINHA ESCOLA
A minha escola
Gostava muito de aprender a brincar,
Não levar a vida a sério, sem chorar,
Quer de tristeza quer de alegria,
Rir de noite ou rir de dia
Rir da morte, para não me custar a morrer,
Porque já chorei, aquando do meu nascer.
Gostava muito de aprender a brincar,
Rir dos meus mestres, quando me querem ensinar,
Para ter mais sabedoria a sorrir também,
Rir da recordações das pancadas da minha mãe,
Gostava muito ser incluído nos grandes sábios
E mostrar sempre um sorriso nos meus lábios.
Gostava muito de aprender a brincar,
Até a própria matemática que só quer complicar,
E a brincar com a matemática gostava de aprender,
Para resolver os meus problemas sem sofrer,
E com um riso largo para o meu professor,
Que me ensinasse a matemática sem dor.
Gostava muito de aprender a brincar,
Saber as coisas da vida, sem ter que chorar,
Levar a vida a sério, é muito aborrecido,
Por isso gostava que o professor risse comigo,
Quando me ensinasse as coisas da vida,
Para que sentisse que a escola é uma amiga.
Gostava muito de aprender a brincar,
Para sentir que ensinar não é castigar,
Ter alegria no aprender e vontade no saber,
Distinguir o bem do mal para nunca ofender,
Sentir sempre uma grande auto estima,
Porque a brincar, a brincar também se ensina.
Gostava muito de aprender a brincar,
Aprender até muitas coisas a cantar,
Pois para ser sábio, não precisa ser sério,
Nem ter que aprender ouvindo algum impropério.
Fazer da escola uma fábrica de brincar para aprender,
Que a vida não se deve levar muito a sério.
Gostava de aprender a brincar,
E que a escola fosse um jardim, um lindo lugar,
Onde também me dessem carinho e amor,
Sem que nunca me fizessem sentir torpor,
Que acordasse todas as manhãs contente,
Para ir à escola educar a minha mente.
7/12/09 - Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 479 leituras
Add comment
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | LINGUAS | 0 | 1.628 | 05/17/2012 - 11:13 | Português | |
Poesia/Amor | AMOR AUSENTE | 0 | 637 | 05/17/2012 - 11:22 | Português | |
Poesia/Poetrix | OS VELHOS TÊM ALMA | 2 | 415 | 05/17/2012 - 11:42 | Português | |
Poesia/Amor | BEIJOS LOUCOS | 0 | 727 | 05/18/2012 - 10:03 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PERGUNTEI AO VENTO | 0 | 857 | 05/18/2012 - 10:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DESISTIR NUNCA | 0 | 412 | 05/18/2012 - 10:12 | Português | |
Poesia/Meditação | LUTAR | 0 | 600 | 05/19/2012 - 10:50 | Português | |
Poesia/Meditação | CREPÚSCULO | 2 | 436 | 05/20/2012 - 00:28 | Português | |
Poesia/Meditação | UM PEDACINHO DE MIM | 1 | 879 | 05/20/2012 - 17:31 | Português | |
Poesia/Meditação | O TEU CAMIMHO | 1 | 432 | 05/21/2012 - 02:08 | Português | |
Poesia/Geral | A TERRA QUE EU PISO | 1 | 645 | 05/21/2012 - 04:15 | Português | |
Poesia/Meditação | O TEMPO QUE É TEU | 3 | 1.079 | 05/21/2012 - 09:52 | Português | |
Poesia/Amor | SEMENTES | 2 | 749 | 05/22/2012 - 09:32 | Português | |
Poesia/Amor | DESCENDÊNCIA | 2 | 339 | 05/22/2012 - 09:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | NADA É INSIGNIFICANTE | 4 | 1.396 | 05/22/2012 - 09:41 | Português | |
Poesia/Amor | PAI E MAE | 1 | 617 | 05/24/2012 - 03:03 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A FORÇA DA VIDA | 3 | 3.095 | 05/24/2012 - 03:11 | Português | |
Poesia/Pensamentos | AMBIÇÃO DEMASIADA | 1 | 1.231 | 05/24/2012 - 03:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | VENTO | 1 | 517 | 05/24/2012 - 03:52 | Português | |
Poesia/Amor | ROSAL | 1 | 725 | 05/24/2012 - 03:53 | Português | |
Poesia/Meditação | NAQUELE TEMPO | 2 | 425 | 05/24/2012 - 09:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ENTRE A VERDADE E A MENTIIRA | 2 | 905 | 05/24/2012 - 16:00 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ABUTRES | 2 | 1.073 | 05/24/2012 - 16:17 | Português | |
Poesia/Geral | UM PEIXE | 2 | 276 | 05/24/2012 - 16:21 | Português | |
Poesia/Desilusão | GALINHEIRO | 2 | 1.043 | 05/25/2012 - 19:41 | Português |
Comentários
Que dignissima dedicação! A
Que dignissima dedicação!
A escola, onde o aprendizado vai além das matérias, se estende a vida e as suas façanhas
Amei ler-te, Abraços da Star Girl
POEMA
Muito obrigado pela tua apreciação. Quando escrevi este poema, lembrei-me da minha velha escola onde a régua e as orelhas de burro eram frequentes que nos deitavam a auto estima abaixo. Os castigos com pedrinhas debaixo dos joelhos por falhar uma pergunta. Hoje queria que a escola fosse diferente e certamente que é, mas ainda falta muito para ensinar a brincar logo que se começa a aprender a andar, para aprender com amor o conhecimento que começa cedo.
Um abraço
Obrigado
Estêvão