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Monografia
Não passo de monografia vazia,
meio sem ter o que dizer, o que fazer,
já há tema de novo dia, a rê-ler,
e eu aqui ser sem fim perdida em mim.
Não passo de pedaço, inerte lastro,sim,
do fardo desse barco chamado bem viver,
do santo teatro, segunto ato (o sofrer)
Ai que triste,chato ato sem fim.
Serei só o único ser perdido assim?
umilde de quatro, lambendo o prato
que Deus lhe deu, (generoso concedeu)
sempre assim, mais alfafa ou capim?
para teres o que ruminar, confabular!
(nesse labirinto chamado viver e amar...)
Saiu entre um parágrafo e outro da minha monografia técnica sobre dor crônica...
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Poesia :
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Comentários
Re: Monografia
Não passo de pedaço, inerte lastro,sim,
do fardo desse barco chamado bem viver...
Viva para a vida que dás ás palavras!!!
:-)
Re: Monografia
Sendo-lhe permitidas outras interpretações, achei muito forte, associado ao tema proposto.
Boa poesia.
bjo
Re: Monografia
Esse soneto monografico ficou mt bom...
gostei muito...
:-)