CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
MORDER A MÃO
MORDER A MÃO
Os alvos sorrisos que mostrais,
Parecem bons mas são infernais,
Eles não são de agradecimento,
Morderam a mão que vos deu de comer,
Passaste a vida toda a lamber,
E agora sofreis de esquecimento.
A ingratidão vos faz sorrir agora,
Mordeste a minha mão e vais - te embora,
Convosco levais um pouco do meu ser,
E dele agora sois seu dono,
Pareceis um grande rei sem trono,
Do bem que vos fiz não me vou arrepender.
Os sorrisos nem sempre mostram a verdade,
Escondem também alguma maldade,
Que vos enegrece a alma da razão,
Desconhecendo certamente que ela existe,
Por isso eu fico um pouco triste,
E escondo as feridas da minha mão.
Continuais a dar algumas gargalhadas,
Que parece que são despejadas,
Para a rua dos desencantos,
Onde te acolhi por piedade,
Mais tarde engolirás a maldade,
Que em ti se transformará em prantos.
O tempo passa mas nem tudo a gente esquece,
Um dia a força da razão aparece,
O que fizeste um dia para ti pode volver,
E nesse dia com certeza te vais lembrar,
Quanta dor me fizeste passar,
E nessa altura ainda te podes arrepender.
Os sorrisos serão lágrimas que caem no chão,
E vais mostrar também na tua mão,
As feridas dos sorrisos que alguém te deu,
Vais saber que o bem não se paga com a maldade,
Mas sim com gestos de grande honestidade,
Que não ficam mal a quem já recebeu.
2008-Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2098 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Comédia | PESQUEI UMA BOTA | 0 | 1.790 | 05/28/2012 - 09:53 | Português | |
Poesia/Geral | RELÓGIO DA TORRE | 0 | 1.215 | 05/28/2012 - 09:49 | Português | |
Poesia/Fantasia | FANTASIA | 0 | 1.228 | 05/26/2012 - 23:28 | Português | |
Poesia/Meditação | FOGO | 0 | 1.171 | 05/26/2012 - 23:23 | Português | |
Poesia/Meditação | QUANDO TINHA A TUA IDADE | 0 | 1.768 | 05/26/2012 - 23:16 | Português | |
Poesia/Meditação | O VELHINHO | 0 | 1.240 | 05/26/2012 - 10:14 | Português | |
Poesia/Amor | POR AMOR | 0 | 549 | 05/26/2012 - 10:12 | Português | |
Poesia/Meditação | ÁRVORE DE PEDRA | 0 | 1.746 | 05/26/2012 - 10:10 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A MINHA CAMA | 2 | 1.992 | 05/25/2012 - 18:45 | Português | |
Poesia/Geral | SONETO À CRISE | 2 | 2.371 | 05/25/2012 - 18:43 | Português | |
Poesia/Desilusão | GALINHEIRO | 2 | 2.356 | 05/25/2012 - 18:41 | Português | |
Poesia/Geral | UM PEIXE | 2 | 1.769 | 05/24/2012 - 15:21 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ABUTRES | 2 | 1.592 | 05/24/2012 - 15:17 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ENTRE A VERDADE E A MENTIIRA | 2 | 2.761 | 05/24/2012 - 15:00 | Português | |
Poesia/Meditação | NAQUELE TEMPO | 2 | 2.251 | 05/24/2012 - 08:53 | Português | |
Poesia/Amor | ROSAL | 1 | 1.434 | 05/24/2012 - 02:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | VENTO | 1 | 580 | 05/24/2012 - 02:52 | Português | |
Poesia/Pensamentos | AMBIÇÃO DEMASIADA | 1 | 2.298 | 05/24/2012 - 02:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A FORÇA DA VIDA | 3 | 6.247 | 05/24/2012 - 02:11 | Português | |
Poesia/Amor | PAI E MAE | 1 | 2.072 | 05/24/2012 - 02:03 | Português | |
Poesia/Pensamentos | NADA É INSIGNIFICANTE | 4 | 3.601 | 05/22/2012 - 08:41 | Português | |
Poesia/Amor | DESCENDÊNCIA | 2 | 2.836 | 05/22/2012 - 08:36 | Português | |
Poesia/Amor | SEMENTES | 2 | 2.087 | 05/22/2012 - 08:32 | Português | |
Poesia/Meditação | O TEMPO QUE É TEU | 3 | 2.257 | 05/21/2012 - 08:52 | Português | |
Poesia/Geral | A TERRA QUE EU PISO | 1 | 1.022 | 05/21/2012 - 03:15 | Português |
Add comment