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MORRER DE AMOR VIVENDO




Morrer de amor vivendo

 

 

É tão bom morrer de amor e continuar vivendo,

Morrer de amor, é viver simplesmente convivendo,

Com quem se ama dando o nosso amor e esperar,

Que se receba de volta também amor e chorar,

De contentamento e as lágrimas não caiam no chão,

Sejam bebidas para alimentar o coração.

 

Quando se morre de amor, este amor nunca morre,

Vai-se vivendo com ele, para nós sempre corre,

Pode-se dar abraços e beijos para viver ainda melhor,

E assim podemos viver morrendo de amor,

A nossa alma rejuvenesce em qualquer idade,

E nos vai indicando o caminho para a felicidade.

 

É tão bom morrer de amor e continuar vivendo,

Desde o nascer, mas o amor continua crescendo,

E toda a vida podemos amar e olhar pela janela,

Que o amor vai vivendo, servindo de sentinela,

Para guardar o amor que não sai sem querer,

E assim morrendo de amor podemos viver.

 

O amor é lindo, como as flores mais belas de um jardim,

Mas ao amor não é preciso dizer sempre que sim,

O amor também precisa de vez em quando de um não,

Quando quer ficar doente do próprio coração,

Porque é bom morrer de amor quando se vai vivendo,

Quando ele é verdadeiro e o amor se vai entendendo.

 

Não são precisas palavras, elas só por si não têm valor

É pelos exemplos que damos que mostramos amor,

E assim vamos aprendendo a saber quem nos quer bem,

Como acontece com o maior amor do mundo, o de mãe,

Com este amor aprende-se a morrer de amor vivendo,

E a vida será um constante amor sempre ardendo.

 

É tão bom morrer de amor e continuar vivendo,

Tem um sabor a mel que a vida nos vai dizendo,

Para continuar assim porque tem um sabor diferente,

Que faz vibrar o coração e a alma da gente,

Quando se deixa entrar o amor ardendo,

Porque é tão bom morrer de amor e continuar vivendo.

 

 

Tavira, 2 de Março de 2011 - Estêvão

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sábado, junho 1, 2013 - 09:16

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José Custódio Estêvão

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