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Morte, minha fiel companheira
Todos os dias me olho
Os olhos negros como o carvão
A pele fria e branca enrugada
Sinto a morte no banco á espera
Deixo me ir pela madrugada
O espelho mostra meu reflexo
Já tão velho e estafado
Olho directamente para o chão
E vejo almas por todo o lado
Tento olhar-me novamente
Mas não consigo visualizar minha imagem
Volto-me para o outro lado
E encontro-me com a paisagem
Perdi o espelho, perdi as palavras
Perdi o olhar e o movimento
Encontrei-a depois de muito
E fomos juntas com o vento
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quarta-feira, dezembro 21, 2011 - 01:09
Poesia :
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Comentários
Olá patricia, A morte que
Olá patricia,
A morte que também faz parte da vida.
Gosto da envolvência e da intensidade dos teus poemas.
Bem vinda ao WAF
:)
Muito obrigada pelo
Muito obrigada pelo comentário. ;)