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NÃO CONHECES

Não conheces

 

 

Se tu pensas que conheces a tua vida,

Estás enganado, ela é que te conhece na tua lida,

É ela que te leva que te enlouquece e que te controla,

E nas tuas muitas ilusões que vives ela te enrola,

E depois, vais vivendo, momento a momento,

Sempre com a vida no teu pensamento,

Para ires caminhando sozinho ou acompanhado,

E assim, tu, iludido vais sendo por ela enrolado,

Ela dá a esperança, dá – te a ambição,

E te faz entristecer ou alegrar o teu coração,

Se tiveres sorte no teu trabalho, vais trabalhando,

Uma vida inteira, iludido mas ela te vai enrolando,

Choras, ris, tens família, e ficas sempre atento,

Pensas no travesseiro, como vais ganhar o teu sustento,

Dás voltas na cama, sonhas e depois acordas de manhã cedo,

Levantas – te, vais correndo ao encontro da vida depressa e ledo,

Comes o que a vida te dá que às vezes é tão duro como a dor,

Mas ela dá - te a esperança e compensa – te com o amor,

A vida dá - te o tempo, que o tempo a ela lhe empresta,

E de vez em quando ela te faz uma grande festa,

Para continuares a viver sempre com mais ambição,

Mas cuidado que ela te pode dar cabo do coração,

Por isso, cuida da saúde que só a tens trabalhando,

E ao longo da tua vida, a tua vida se vai gastando,

Enquanto és jovem vais trocando a saúde pelo dinheiro,

Mas não te importes a vida faz isso no mundo inteiro,

Mas quando chegares a velho, a vida já te enganou,

E iludido gastas o dinheiro na saúde, quando ela já acabou.

E assim caminhas com a tua vida, querendo uma vida melhor,

E quando desejas que a vida te devia dar mais amor,

Ela te vai isolando, já não tens ilusões mas a verdade,

Que chegaste ao teu limite da tua idade,

Mas, não tenhas medo, a vida faz isto a toda gente,

E durante todo o tempo que nos dá, ela nos mente,

Conta – nos que a nossa vida é uma glória,

Que o nosso nascimento foi uma sua vitória,

E nesta grande corrida que elas nos proporciona,

Chegas à tua meta e depois te abandona.

 

 

Tavira, 29 de Novembro de 2009 - Estêvão

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quinta-feira, janeiro 31, 2013 - 10:30

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José Custódio Estêvão

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