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Não durmo
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Doem-me as mãos, dói-me a pele que me cobre o corpo, doem-me as veias.
Dói-me o sangue.
Dói porque corres nelas.
Corres porque não cessas a tua vontade de estar em mim.
Revolto-me com a tua presença em mim que [não] quero apagar,
procuro o teu cheiro que não conheço, o teu olhar que não compreendo.
Fazes de mim a vontade de estar em ti.
Procuro o teu corpo no embalo da noite.
Os lençóis envolvem o corpo que te necessita, que te espera, que [não] te alcança.
E o corpo não materializa.
Dói-me o corpo do prazer prometido e não cumprido.
Acumular de tensões que mexem com a alma, sangue que queima da fervura alcançada.
Entranhas revolvem-se só de pensar em ti.
[não] Durmo.
Se soubesse ao menos que me chamas…
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Comentários
Olá Nuno, Obrigado pela
Olá Nuno,
Obrigado pela "análise" que fazes da minha vontade.
Pois é nas formas não definidas que existe maior beleza, pois a dualidade é sempre tão presente que sempre podemos ser livres nos intermédios da mesma, quase como um limbo, um purgatório ...
Que sofra nesse limbo ..
Um beijo
R.C.
NÃO DURMO
Íntimo sono em que o desejo joga com o ser e o querer/não querer na proximidade da ilusão possessiva. Quem e por que forma definida queremos, nós ou o outro, em nós ou no outro? Agora e sempre? E como seremos livres?
A tua poesia parece desenhar-se em traços míticos. E belos!
Beijo
Nuno