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Não odeies a maresia

O mar não nasceu do meu cordão umbilical
nem das heras que fui encriptando
em pétalas de túlipas brancas.
.
Perco-me junto a grades de ferro pintadas de magenta.
Para lá da colina fica o parque infantil e o lago
onde nunca aprendi a nadar
talvez por ser cego em relação ao tormento.
.
O meu primeiro grito deve ter sido breve
porque não me lembro de o ter ouvido.
.
Incompreensivelmente uma voz
no meu espírito fala-me sobre a espuma
das ondas do mar e diz-me:
.
- Por muito que a neblina te encurte a visão,
resiste.
.
Não odeies a maresia.

rainbowsy

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sexta-feira, março 5, 2010 - 02:14

Poesia :

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rainbowsky

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Comentários

imagem de nunomarques

Re: Não odeies a maresia

O meu primeiro grito deve ter sido breve
porque não me lembro de o ter ouvido.

Diria que quase não precisas de gritar, basta escreveres com a tua alma de poeta belas linhas.

Abraço
Nuno

imagem de Betofelix

Re: Não odeies a maresia

Poesia sempre sentida, profunda e reflexiva.

Por muito que a neblina te encurte a visão,
resiste.
Não odeies a maresia.

Apreciei muito.

imagem de mariacarla

Re: Não odeies a maresia

"O meu primeiro grito deve ter sido breve
porque não me lembro de o ter ouvido."

Sempre muito profunda a tua poesia. Como é bom ler!

Beijo

Carla

imagem de Henrique

Re: Não odeies a maresia

Palavras escritas com alma! :-)

imagem de MarneDulinski

Re: Não odeies a maresia

UM BELO POEMA, GOSTEI MUITO!
- Por muito que a neblina te encurte a visão,
resiste.
.
Não odeies a maresia.

Meus parabéns,
Marne

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