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NÃO QUERO LEVAR A VIDA A SÉRIO




NÃO QUERO LEVAR A VIDA A SÉRIO

 

 

Eu quero fazer da minha vida uma brincadeira,

A fazer coisas sérias, que a minha mente queira,

Quero aprender e a ensinar, não quero ser egoísta,

Partilhar com os outros para ter largas vistas,

Quero os meus olhos alegres e a sorrir,

Para o mundo onde vivo, e o meu coração sentir.

 

Quero sempre dar um grande abraço de amigo,

A quem me espreita pelo seu postigo,

E dizer que venha à rua sentir a força do vento,

E não levar a vida a sério, sem inveja por dentro,

Dos que têm mais produto da sua vontade,

E fazer o mesmo o mesmo que eu em liberdade.

 

Não quero ficar sempre sério no tempo,

Quero sorrir para toda a gente, com sentimento,

E não dizer apenas palavras que caiem no chão,

E sim ter atitudes amigas que me enchem o coração,

Viver sempre carrancudo não dá jeito a ninguém,

Não ajuda a ter alegria e sentir um beijo de mãe.

 

Ser triste eu não quero, mesmo que seja pobre,

A pobreza não é doença, se a alma for nobre,

Quero sorrir para a Lua, quando ela vai cheia,

Não me interessa ter muita riqueza se for feia,

Quero ser simples, ser digno dos meus actos,

Brincando com a vida com todos os extratos.

 

Quanto não vale ter saúde mesmo tendo pouco,

Não quero ter muito e viver como um louco,

Pela ambição demasiada que me pode matar,

Quero ser como sou, simples, sabendo amar,

Mesmo a quem me inveja e não me queira bem,

Pois este sentimento é mau e não faz bem a ninguém.

 

Quero brincar, não me tirem a alegria de viver,

Não quero invejar ninguém, deixem-me correr,

Pela minha liberdade com que nasci,

Eu gosto de viver a brincar e ter a vida que mereci,

Gosto da sabedoria que a vida me vai ensinando,

Em contentamento que ela me vai proporcionando.

 

2012-Estêvão
 

 

 

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quinta-feira, junho 7, 2012 - 11:08

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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