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Nada

Inventei a vontade do nada.

Pelo nada que me executa neste cadafalso delirante.
Pelo nada de ti que desmerece de todas as outras vontades.
Bebo, embriago-me, afogo-me neste nada.

E a madrugada anuncia-se de pulsos cortados sangrando o nascer do Sol.
Oiço o abrir das flores como o som da corda que estica e estala na saudade enforcada nos meus olhos.

Esta vontade vazia.
Como se o meu sangue fosse nada e o meu peito albergasse o vazio dos dias da criação.

No dia em que me esqueceres serei nada.
No dia em que te esquecer do nada saberei também.

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domingo, setembro 19, 2010 - 23:11

Poesia :

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Loner

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Comentários

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Re: Nada

Poema disfórico que retrata uma forma de sofrimento esmagador alicerçado sob o peso do Nada. Porém, do nada se faz tudo! A madrugada sangra um novo nascer do Sol, não um suicídio, mas um parto, um renascer. A Fénix Renascida. Promessa de uma outra vida.

Um beijo, Rui

Quimeras

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Re: Nada

Uma invenção enforcada nos olhos do poeta!!!

Poema magnifico!!!

:-)

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