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A noite espelha apenas uma ínfima claridade…apenas
A noite espelha apenas uma ínfima claridade…apenas
Em bandas sombrias com os pés já calejados o fado
Geme dolosamente música fúnebre do piano já degradado
Na verdade, mentira que o sonho comanda a vida de penas
…e foram inventadas estrelas nas pisadas carnes térreas
Pisadas como uvas no lagar…e o comando era brilhante
O sonho trajava um mar incendiado na procura incessante
E o fado transformara-se numa melodia delirante dando rédeas
E relampejavam ministros desejos flutuavam num vai vem vai
Ósculos alternadamente, em todas as curvas do corpo desejado
Mais o aliado toque de lágrima que corre rosto abaixo e logo cai
E de volta à realidade nuvem perpétua a música fúnebre e fiel
A crua cruel claridade foi caindo e quebrava o sonho inventado
E vagueando cega, cega rastejava pelas ruas embriagada de fel.
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Comentários
Re: A noite espelha apenas uma ínfima claridade…apenas
Manuelaabreu!
E relampejavam ministros desejos flutuavam num vai vem vai
Ósculos alternadamente, em todas as curvas do corpo desejado
Mais o aliado toque de lágrima que corre rosto abaixo e logo cai
Lindo, lindo, gostei!
Marne
Re: A noite espelha apenas uma ínfima claridade…apenas
UAUUUUUUU
Chega a faltar o folêgo...Lindo...
Grande abraço.
Re: A noite espelha apenas uma ínfima claridade…apenas
Manuela,
Belissimo! Parabéns! bj
Re: A noite espelha apenas uma ínfima claridade…apenas
Oi,
Texto rico de lindas simbologias. Outra coisa para mim sublime é o teu falar sobre o Fado, que amo de paixão.
Parabéns! Gosto imensamente!
Um abraço.