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Nordestino
Nordestino
A ti meu senhor eu confesso
Não foi esta vida que eu quis
Fizeram-me anjo sem teto
Cidadão comum deste país
Fizeram-me anjo sem asa
Executor de cal e cimento
Fizeram-me anjo sem casa
Suporto a chuva e o vento
Minha mão está rachada
Como a terra do sertão
Minha vida, triste toada
Galope do triste alazão
A vida é todo sofrimento
Para quem é migrante
Come pão sem fermento
Sorri, faz-se de gigante
Desbanca o preconceito
Luta para virar doutor
E quando torna ao leito
Duvida do que sonhou
Queria pouco da vida
Agora cobiça o céu
Lembra sua partida
Letras soltas no papel
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Poesia :
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Comentários
Re: Nordestino
Bom poema!!!
:-)
Re: Nordestino
É mesmo um sofrimento, este povo honesto e trabalhador, que migra em busca de uma vida melhor, e raramente conseguem...Belo poema, abraços