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NOS AIS DO VENTO
Nos ais do vento ruídos,
rangeres de portas,
a fragilidade da bondade
nunca reconhecida.
A terra gritante revolta-se,
nada a respeita.
Despontam estrelas
inclinando saudavelmente a cabeça
perante luares enfeitiçados.
Entre o brilho amordaço-me
quando teimam destruir um todo
que habita em cada ser abençoado.
Gentes,
Pensamento
batendo de frente
com falta de amar e ser amado.
Aspiro o gotejar da chuva
arrefecendo este rosto afogueado
em memórias.
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quarta-feira, novembro 11, 2009 - 00:35
Poesia :
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Comentários
Re: NOS AIS DO VENTO
Maria Mateus, poeta da terra quente,
"Aspiro o gotejar da chuva
arrefecendo este rosto afogueado
em memórias."
...eu aspiro a sua escrita e me fico, assim, guardando na memória...
1 beijo com sorriso ;-) :-)
Re: NOS AIS DO VENTO
Amiga Maria,
Tua poesia sempre trás o perfume dos mais lindos sentimentos sentidos e vivenciados...
Que belo!
Amei tanto!
Parabens!
Beijos
Rosa
Re: NOS AIS DO VENTO
Como apagar as memórias? E se nada reconhece a terra ela se revolta...Há falta de amor, Ai do vento :-)
Gostei bastante
Bjos
Re: NOS AIS DO VENTO
Teus poemas trazem mensagens profundas para íntima reflexão de muitos.
Agradeço o privilégio de poder ler-te.
Parabéns pelo lindo e profundo poema.
Beijo no coração,
REF
Re: NOS AIS DO VENTO
O vento trouxe até mim este lamento numa brisa fria, memórias que o tempo escreve na alma...
Entre o brilho amordaço-me
quando teimam destruir um todo
que habita em cada ser abençoado.
Beijos
Re: NOS AIS DO VENTO
Nos ais do vento ruídos...
Um amordaçar de revolta que tentas pôr à solta no teu poema, tentam destruir um todo e será que o ser continua abençoado? Eis a questão.
Beijo
Re: NOS AIS DO VENTO
Nos ais do vento ruídos,
rangeres de portas,
a fragilidade da bondade
nunca reconhecida.
LINDO POEMA, GOSTEI!
md