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NOVO TEMPO
A vinda de um novo e belo tempo
pode esconder uma verdade obscura,
pois um sublime e belo evento,
mostra em seu rosto a real feiura.
Estampidos, explosões de bombas constantes,
em contrastes luminosos por trás do edifício,
fizeram no fogo da noite, com clarões delirantes,
bêbados se fartarem de fogos de artifício.
O louco afã da alegria invade
os momentos de paz que o ano encerra,
mas os clarões, símbolo vivo da maldade,
traz a lume a lembrança da guerra.
As leves cargas dos rojões de mentira,
fazem cortejo às explosões de verdade,
pois a visão de quem está fora de mira,
jamais alcança os que viram saudade.
Este poema faz parte do meu livro "POESIFORMAS", o qual está à venda na livraria deste site, lançado pela Corpos Editora e WAF.
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Poesia :
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Comentários
Re: NOVO TEMPO
Ano novo, vida nova... nem sempre!
Beijinho
Carla
Re: NOVO TEMPO
É verdade.
Obrigado pelo gentil comentário.
Um beijo,
Roberto
Re: NOVO TEMPO
Belas imagens, a fantasia do poeta aqui bem ilustrada!
:-)
Re: NOVO TEMPO
Obrigado, Henrique, pelos amáveis comentários.
Um abraço,
Roberto
Re: NOVO TEMPO
LINDO SEU POEMA, GOSTEI NÃO GOSTANDO!
PORQUE OS MESMOS, CAUSAM TANTAS MUTILAÇÕES E DEIXAM TRISTES SAUDADES!
Meus parabéns,
Marne
NOTA: EDITASTE ESSE POEMA, EM DUPLICATA OU TRIPLICATA!
Re: NOVO TEMPO
É verdade, Marne. É a dura ralidade da vida, infelizmente.
Obrigado pelas amáveis e sentidas palavras.
Obs: A triplicata é produto da máquina me enloquecendo e eu enloquecendo a máquina. eheheh...
Um abraço,
Roberto
Re: NOVO TEMPO
Olá caro amigo Roberto
Tão viva as imagens que parece
que tomaram vida na tela...
Gostei de meditar neste teu
belo poema...
Beijinhos no coração
Re: NOVO TEMPO
Obrigado, Angela, pelo amável e sensível comentário.
Beijo,
Roberto
Re: NOVO TEMPO
Tão belo e comovente, real e triste ao mesmo tempo...É assim mesmo, quando não deveria ser, mas...
Abraços
Re: NOVO TEMPO
Olá, Gisa.
Fiz este poema há anos atrás, quando os fogos de artifício festejam a chegada do ano novo. Comecei a escrever exatamente à meia noite.
Obrigado pelo lindo comentário.
Um abraço,
Roberto