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Nunca mais

Eu lembro-me de ter amado, foi uma vez,

Como sol e lua, era em vida, impossível

pelo sentimento proibido, talvez,

o amor se tornou eterno, invencível.

Lembro-me do rompimento, amargo feito,

um tremor, um abalo, um forte cismo

Lembro-me de sentir o ar, pouco, rarefeito

Senti-me despencando em infinito abismo.

Ah, quanto amor eu senti em meu peito!

Donde estás arraigado nesta hora?

Por tão só, triste amor desfeito.

Malefício que minh'alma deflora

como poderoso feitiço perfeito

todas as manhãs como orvalho, chora.

Duo com o colega Beto Felix, o qual convidei devido a sua musicalidade ímpar e seu lirísmo imponderável, sua vertente de amor perdido e impossível advindo de uma alma que chora em versos. Foi estranho fazê-lo, quase não nos falamos, foram estrofes jogadas para lá e para cá que resultaram, creio eu, pelo eco de tristeza comum às nossas almas.
Queria agradecer ao colega pela disposição à partilha.

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sexta-feira, fevereiro 12, 2010 - 13:47

Poesia :

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analyra

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Comentários

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Re: Nunca mais

Grata Beto, foi muito bom fazê-lo.

Até o próximo.

Grande abraço.

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Re: Nunca mais

Ténue e delicado.

Abraços,

Alcantra

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