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NUVEM QUE ME ESCONDE NUMA COR POR PINTAR

São as palavras o meu cavalo
por esse bosque sem caminhos na tristeza.
Musas como girassol à sombra impalpável de um ai.

Um poema é o chão onde repousa o meu cansaço.
Manhã ancorada no pólen de paz das flores.
Acordes soltos em namoro pelos olhos.

Retorno em despedida
como as estrelas todas as noites.
Forte abraço como névoa em volta do farol.

Permaneço em verso
como todas as marés vão e voltam.
Imperfeito como a voz do vento em chuva.

Espero os dias como a praia espera as ondas.
Labareda de infinito que arde desfeito.
Ápice que do céu azul cai cinza.

Dor que me roça o corpo.
Sonolento suspiro que me concerta.
Sol em sede que me orvalha os lábios.

Profundo como o mar.
Disperso por toda a parte como as árvores.
Primavera tonta como arbusto sem sementes.

Ares de silêncio que me procuram
como todas as águas procuram o mar.
Nuvem que me esconde numa cor por pintar.

 

 

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terça-feira, novembro 8, 2011 - 17:47

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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Um cansaço que

Um cansaço que distribuis por elementos da natureza onde esta te serve, ao mesmo tempo, de descanso e esperança.

Poema em que fazes das palavras malabaristas de sentidos, ao estilo que te é peculiar...

Leio-te (quase) sempre...

Bjo, amigo Henrique

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