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NUVENS PRETAS
Nuvens pretas
Nuvens brancas não choram,
São as de cor preta que brotam,
Água para a terra beber,
Para que tudo possa crescer,
As lágrimas que deitam são vida,
Nenhuma das suas gotas é perdida.
As nuvens deitam as lágrimas ao chão,
Que da terra para o céu vão,
Nada se paga pela água que deitam,
E às vezes ainda reclamam e rejeitam,
Sem pensar que água é vida a crescer,
E sem ela ninguém pode viver.
Toda a gente gosta de ver nuvens brancas,
Entre o céu azul e são tantas,
E ninguém gosta das nuvens pretas,
E da água que brota das suas tetas,
Sem pensar que sem elas a vida não cresce,
E das nuvens pretas toda a gente se aborrece.
Benditas as nuvens pretas que dão água,
Sem sentirem qualquer mágoa,
Oferecem-na alegremente chorando,
As nuvens pretas que no céu vão voando,
E quando não dão lágrimas por muito tempo,
Toda a gente se aflige com lamento.
Se um dia as nuvens pretas se fossem embora,
Sentiriam a sua falta a toda a hora,
Pedindo a Deus que as mandasse de volta a chorar,
Para toda gente viver sem se queixar,
Quando desaparecem a sua falta sentem,
E quando as vêem das suas lágrimas se aborrecem.
Pensem nas nuvens pretas com alegria,
São feias mas fazem viver de noite ou de dia,
Amem as nuvens pretas e que nunca faltem,
No céu, pedindo a Deus para que chorem,
Para darem vida a toda a gente sem exceção,
Para que tudo cresça o que é semeado no chão.
Tavira, 25 de Setembro de 2012-Estêvão
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